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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Dicas para estimular a criança autista

DICAS PARA ESTIMULAR SEU FILHO
A seguir você verá algumas dicas que servirão para estimular seu filho.Lembre-se que são dicas gerais, adapte-as com critério para seu filho, levando em conta a idade e dificuldades dele.Se possível, converse com o terapeuta que acompanha a criança, ele poderá adaptar estas ou lhe fornecer novas dicas.
1 – Brincar na frente do espelho – se puder, tenha um espelho que seu filho possa se ver inteiro.Sente-se atrás de seu filho e brinque de mostrar seu cabelo, sua boca e etc.Dependendo da crinaça, você precisa segurar a mão dela e ajudá-lo a por nas partes do corpo.Faça comentários tipo, olha o ( cite o nome dele(a)) e a mamãe.Olha a mãmãe eo ( nome da criança) abraçados etc.Este exercício ajuda criar conciência do eu e os outros.
2 – Rasgar jornal.De início é comum a mãe ficar atrás da criança e segurar suas mãozinhas para pegar e rasgar jornal.Comece com pedaços grandes e vá diminuindo aos poucos.Este exercício ajuda na coordenação motora.Você pode inventar uma brincadeira no final tipo juntar os papeizinhos e jogar do alto ( chuvinha de papel!!).
3 – Brincar de massinha.Esta brincadeira auxilia a coordenação, mas normalmente os autistas estranham muito a massinha.Será preciso insistir
4 – Pintura a dedo – ótimo para estimular, você deve ir falando as cores e deixe a criança se lambuzar um pouco, dá aflição no início, mas aos poucos vai entrando nos eixos.Não jogue as artes fora.De vez em quando mostre para ele as obras que já fez!!
5 – Pegue três latas de tamanhos diferentes ( pequena, média e grande) e faça um furo na tampa de maneira a passar uma bolinhaBrinque com seu filho de por as bolinhas nas latas, reforçe sempre as palavras Graaaande, mééédia pequeeena.Depois empilhe também as latas.As bolinhas pode ser de pingue e pong que se acha nas lojas de miudezas.
6- Dance – Dançar auxilia muito as crianças, brinque de dançar com seu filho, invente passos, mesmo que ele pareça não se interessar, continue.Ponha músicas de criança, chame os irmãos ou o pai para fazer uma roda.
7 – Tente jogar bola, pode ser uma bexiga, se puder chame alguém para ajudar.Se seu filho não participa, peça para alguém ficar atrás dele e ajuda a pegar e jogar a bexiga para você.
8 – Um ambiente rico em estímulos pode ajudar, deixe o rádio ligado, numa altura média, se possível numa emissora que toque boa música brasileira, e em determinados períodos música clássica.è comum os autistas terem preferências por determinados sons, como voz mais grave, como as de locutor de fm, desta forma você estará facilitando o aprendizado do idioma, acostumando o ouvido dele a ouvir o som do português.
9 – Programas infantis como Castelo Ra Tim Bum, Mundo de Beakmann, além de educativos são ricos em estímulos.
10 – Massageie seu filho.Comece pela parte de trás, dos pés a cabeça.Na parte da frente do corpo, sentido inverso, da cabeça aos pés.Use um óleo ou creme anti alérgico, de odor suave.Fale com seu filho enquanto o massageia.Diga como seus braços, suas pernas seu corpo é forte.Diga-lhe o quanto é amado.Se quiser, ponha uma música suave de fundo.Procure fazer da massagem um ritual diário.Não precisa técnica especial, precisa ter um toque suave e firme, é quase como um carnho.Os resultados são ótimos.
11- Insista sempre, é normal seu filho não se interessar no início, talvez até ficar arredio, não se incomode e continue, deixe as brincadeiras que ele mais gosta por último, faça uma sequência e siga-a, aí ele entenderá que logo virá a parte que ele gosta.
Fonte: http://cidaautismo.wordpress.com/dicas-para-estimular-a-crianca-autista/

Metodologias de Estimulação para Autistas

PECS
Picturing Exchanging Communication System
(Sistema de Comunicação pela Troca de Figuras)
O PECS foi desenvolvido nos EUA pelo psicólogo Andrew Bondy e pela fonoaudióloga Lori Frost. Eles viram que muitas crianças com autismo tinham dificuldade com imitação, especialmente a imitação verbal (imitar palavras) e mesmo aquelas que eram capazes de imitar, geralmente não usavam as palavras para se comunicar espontaneamente. Bondy e Frost queriam encontrar uma maneira de ajudar as crianças com autismo a se comunicar de uma forma funcionalmente fácil e socialmente aceitável. Também queriam encontrar uma forma de fazê-lo que fosse fácil para os pais e outras pessoas aprenderem e entenderem, dando à criança a possibilidade de se tornar mais integrada socialmente e ao mesmo tempo mais independente.
O PECS dá à criança a possibilidade de expressar suas necessidades e desejos de uma maneira muito fácil de entender. Muitas crianças que começaram a utilizar o PECS também desenvolvem a fala como um efeito colateral, claro que é um efeito colateral muito agradável!
PROGRAMA SON-RISE
O Programa Son-Rise é centrado na pessoa com autismo. Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da pessoa, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus interesses. O Programa Son-Rise descreve isto como o “ir até o mundo da pessoa com autismo”, buscando fazer a ponte entre o mundo convencional e o mundo desta pessoa em especial. Com esta atitude, o adulto facilitador vê a pessoa como um ser único e maravilhoso, não como alguém que precisa “ser consertado”, e pergunta-se “como eu posso me relacionar e me comunicar melhor com essa pessoa?” Quando a pessoa com autismo sente-se segura e aceita por este adulto, maior é a sua receptividade ao convite para interação que o adulto venha a fazer.
O Programa Son-Rise é lúdico. A ênfase está na diversão. Isto significa que os pais, facilitadores e voluntários seguem os interesses da criança e oferecem atividades divertidas e motivadoras nas quais a criança esteja empolgada para participar. O mesmo aplica-se para o trabalho com um adulto. As atividades são adaptadas para serem motivadoras e apropriadas ao estágio de desenvolvimento específico do indivíduo, qualquer que seja sua idade. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para interagir com um adulto, este adulto facilitador poderá então criar interações que a ajudarão a aprender todas as habilidades do desenvolvimento que são aprendidas através de interações dinâmicas com outras pessoas (por exemplo, o contato visual “olho no olho”, as habilidades de linguagem e de conversação, o brincar, a imaginação, a criatividade, as sutilezas do relacionamento humano). O Programa Son-Rise instrui os pais na criação destas efetivas interações com a criança ou adulto de forma que eles possam dirigir o programa de seus filhos e ajudá-los durante todas as interações diárias com eles.
MÉTODOLOGIA TEACCH

O programa Teacch (Treatment and Education ofAutistic and Related Communication Handicapped Children), que em português significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a Comunicação, é um programa educacional e clínico com uma prática predominantemente psicopedagógica criado a partir de um projeto de pesquisa que buscou observar profundamente os comportamentos das crianças autistas em diferentes situações e frente a diferentes estímulos.
Na terapêutica psicopedagógica do método Teacch trabalha-se concomitantemente a linguagem receptiva e a expressiva. São utilizados estímulos visuais (fotos, figuras,
cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa . Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em seqüência (p . ex ., potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola . Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo terapeuta . Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
METODOLGIA FLOORTIME
Desenvolvido pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan, Floortime (ao pé da letra tempo no chão) é um método de tratamento que leva em conta a filosofia de interagir com uma criança autista. É baseado na premissa de que a criança pode melhorar e construir um grande círculo de interesses e de interação com um adulto que vá de encontro com a criança independente do seu estágio atual de desenvolvimento e  que o ajuda a descobrir e levantar a sua força.
A meta no Floortime é desenvolver a criança dentro dos 6 marcos básicos  para a plenitude do desenvolvimento emocional e intelectual do indivíduo. No Floortime, os pais entram numa brincadeira que a criança goste ou se interesse e segue aos comandos que a própria criança lidera. A partir dessa ligação mútua, os pais ou o adulto envolvido na terapia, são instruídos em como mover a criança para atividades de interação mais complexa, um processo conhecido como ” abrindo e fechando círculos de comunicação”. Floortime não separa ou foca nas diferentes habilidades da fala, habilidades motoras ou cognitivas, mas guia essas habilidades propriamente, enfatizando o desenvolvimento emocional. A intervenção é chamada Floortime porque os adultos vão para o chão, para poder interagir com a criança no seu nível e olho no olho.
MÉTODO ABA
Applied Behavior Analysis refere-se a um vasto campo de pesquisas. Através de investigações científicas são procuradas regras que controlam o comportamento, no sentido de prever, manipular, mudar e prevenir determinados comportamentos.
O ensino de uma nova competência é efectuado em pequenos passos, e cada passo é intenso e gradual, até que seja aprendido. É realizado de um modo sistemático, consistente e gradual. Assim, é possível ter certeza que a criança percebe que tem muito sucesso e se sente recompensada.
Para os autistas, o mundo parece muito confuso. Portanto, quando a maioria das pessoas é consistente e clara, a criança começa a sentir sucesso e recompensa, e o mundo parece menos confuso, mais agradável e convidativo. Então, a criança tem motivação para comunicar com outras pessoas e outras crianças.

Fonte:  http://cidaautismo.wordpress.com/metodologias-de-tratamento-para-autistas/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Porque autistas demoram a desenvolver a fala?


Estímulo da fala não é agradável para crianças autistas, diz estudo

Trabalho mostra que conexão fraca entre o córtex auditivo e regiões responsáveis pelo sistema de recompensa no cérebro faz com que crianças com autismo não se sintam motivadas a trocar informações




Um estudo publicado nesta segunda-feira noPNAS, periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, pode ajudar a esclarecer os motivos que levam as crianças autistas a desenvolverem problemas relacionados à linguagem. Segundo o trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, a fraca conexão entre o córtex auditivo – parte responsável por processar sons – e os centros de recompensa no cérebro das crianças com autismo faz com que elas não reconheçam o estímulo da fala como agradável, dificultando o aprendizado.
Para chegar à conclusão, os cientistas compararam resultados de ressonâncias magnéticas feitas em dois grupos de crianças: um formado por meninos e meninas autistas e outro composto por jovens sem o distúrbio. Analisando uma região cerebral específica, o sulco temporal posterior superior, que é ativado ao ouvir a voz, os pesquisadores descobriram que, nos autistas, a conexão entre essa área e algumas estruturas ligadas ao sistema dopaminérgico (o sistema de recompensa do cérebro) é extremamente frágil.
Assim, diferentemente do que acontece no cérebro das crianças com desenvolvimento normal, ao reconhecer o estímulo da fala, as crianças com autismo não têm seus sistemas de recompensa ativados. Isso faz com que elas não sintam motivação e prazer na troca de informações, nos relacionamentos e na linguagem.
De acordo com o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do PROTEA (Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo), para os autistas "todo processamento de informações gera um desprazer, pois o recebimento de estímulos por qualquer um dos sentidos é uma espécie de tsunami, extremamente caótico", afirma.

Tirado do site :  http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estimulo-da-fala-nao-e-agradavel-para-criancas-autistas-diz-estudo
Revista: Veja 

terça-feira, 18 de junho de 2013

♥Uma data especial♥









Eu tenho muito orgulho e você???